O Secretário de Estado Americano, Colin L. Powell, inicia seu discurso, em 5 de fevereiro de 2003, ao Conselho de Segurança das Nações Unidas: “Muito obrigado, senhor presidente e senhor secretário-geral, distintos colegas, gostaria de iniciar manifestando meus agradecimentos pelos esforços de cada um dos senhores para estar aqui hoje. É um dia importante para todos nós, quando iremos examinar a situação do Iraque e seus compromissos de desarmamento, conforme a Resolução 1441 do Conselho de Segurança da ONU.” E continua seu famoso discurso: “ Em 8 de novembro último, este Conselho aprovou por unanimidade a Resolução 1441. A finalidade dessa Resolução era privar o Iraque de suas armas de destruição em massa.”… “A Resolução 1441 deu ao Iraque uma última chance, uma última chance para se enquadrar ou ter de enfrentar sérias conseqüências.”… “E para ajudá-lo a se desarmar, convocamos o Iraque a colaborar com o retorno dos inspetores da UNMOVIC (Comissão de Monitoração, Verificação e Inspeção da ONU) e da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica). Definimos normas rígidas que o Iraque deveria observar para permitir que os inspetores realizassem seu trabalho.”… Todos sabem o desfecho da história!
Durante os anos 1990, a ONU exigiu a eliminação das supostas armas de destruição de massa, que o Iraque sempre negou ter. Depois da população do país ter sido castigada pelas duras sanções econômicas impostas pelas Nações Unidas e depois de em 1998, os EUA e Reino Unido terem bombardeado o Iraque, tentando forçar o regime de Saddam a colaborar com as inspeções da ONU, o mundo ouviu o discurso acima e a guerra, finalmente, foi declarada. Mais de 34 mil CIVIS foram mortos violentamente no Iraque só em 2006. Saddan, com toda sua truculência jamais conseguiria superar esta estatística. Deve até ter saído do inferno e ido direto para o céu, depois deste banho de sangue em seu país. O “coisa ruim, me refiro ao chefão do inferno, deve ter absolvido o “coisa ruinzinha”, me refiro a Saddan, de todas as acusações depois que viu o que foi feito com o país dele.
Agora temos que ouvir o discurso na convenção nacional dos Veteranos Americanos, que reúne soldados que foram mutilados na guerra, do “Nóbel da Paz”, Obama: "A dura verdade é que nós não vimos o final do sacrifício norte-americano no Iraque".
Ele pode não ter visto o fim do sacrifício dos soldados, mas nós vimos o massacre dos civis iraquianos, vimos os abusos e desrespeitos às convenções internacionais dos direitos humanos, vimos as mentiras e agora presenciamos um Iraque renovado, quer dizer, revirado. Acabou! Saddan foi destruído, o povo iraquiano chora seus filhos, os soldados americanos recebem suas medalhas por bravura, e o “Nobel da Paz” cumpre sua promessa de campanha. Quanto às armas de destruição em massa, todos sabem onde foram parar.
Mas não se preocupem, as sanções já foram aprovadas, inclusive pelo Brasil –conforme desejado e defendido por tantos ilustres e entendidos brasileiros que não queriam ver o Brasil isolado do mundo, e principalmente, dos Estados Unidos - e em breve ouviremos mais um derradeiro discurso ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. É questão de tempo! Logo veremos as “armas de destruição das massas”, partindo para o Irã para mais uma das suas históricas missões! Que Ala os proteja!
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