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Há algum tempo venho pensando em nossos Heróis, ou melhor, na falta deles. Quando era pequena estudava Moral e Cívica na escola e conheci um monte de gente que lutou por esse país desde que este era uma simples colônia. Eu era apaixonada pela nossa história!
Chegando ao ensino médio, que na minha época era o 2º grau, fizeram questão de assassinar todos os meus Heróis no meu imaginário.
Começou com D. Pedro I, o fanfarrão que não ficou aqui pelo “bem de todos e felicidade geral da Nação”, mas por amor à boa vida. Isso para não começar com Cabral errando o caminho, D.João covardão, sua mãe, que eu só sabia que era LOUCA. Nunca soube, por exemplo, que era “Rainha amante da paz, dedicada a obras sociais, que concedeu asilo a numerosos aristocratas franceses fugidos ao Terror da Revolução Francesa (1789). Nunca li em meus livros didáticos que o seu reinado foi de grande atividade legislativa, comercial e diplomática, na qual se pode destacar o tratado de comércio que assinou com a Rússia em 1789. Desenvolveu a cultura e as ciências, com o envio de missões científicas a Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique, e a fundação de várias instituições." Não, isso eu fiquei sabendo muito tempo depois. Na escola, só fiquei sabendo de suas desavenças com o Marquês de Pombal e de como odiou vir para o Brasil. Como se alguém que se visse obrigada a deixar sua confortável casa para morar em um barraco na favela, o fizesse com boa vontade.
Continuando a lista dos meus ex-heróis, encontramos Tiradentes, que passou a ser o “bode expiatório”, o Bobo usado pelos seus próprios companheiros; Duque de Caxias, deixou de ser um grande Estadista e passou a ser um assassino frio e cruel, a serviço do Império e da Inglaterra. Joaquim do Amor Divino Rabelo, conhecido como Frei Caneca, foi um dos lideres da Confederação do Equador que lutou contra o autoritarismo do Imperador Dom Pedro I, deste eu nem me lembro de terem falado no 2 grau. Quiseram me empurrar como heroína Chiquinha Gonzaga, e alguns outros artistas. Mas prefiro nem comentar sobre isso.
Ah, não posso me esquecer do Marechal Deodoro da Fonseca! Afinal, hoje comemoramos a Proclamação da República. Os republicanos, percebendo que não conseguiriam realizar seu projeto político pelo voto, optaram por concretizar suas ideias através de um golpe militar. Mas um golpe militar, sem os militares não existe, não é? Eles decidiram então, aproximar-se de Deodoro, homem de convicções monarquistas, e grande prestígio entre as tropas, que declarava ser amigo de D. Pedro II e de lhe dever favores. Vendo que não seria assim tão fácil convencer o Marechal, nada como uma mentirinha para acelerar as coisas. Sendo assim, “...em 14 de novembro de 1889, os republicanos fizeram correr o boato, absolutamente sem fundamento, de que o governo do primeiro-ministro liberal Visconde de Ouro Preto havia expedido ordem de prisão contra o Marechal Deodoro e o líder dos oficiais republicanos, o tenente-coronel Benjamin Constant. Tratava-se de proclamar a República antes que se instalasse o novo Parlamento, recém-eleito, cuja abertura estava marcada para o dia 20 de novembro. A falsa notícia de que sua prisão havia sido decretada foi o argumento decisivo que convenceu Deodoro finalmente a levantar-se contra o governo imperial. Pela manhã do dia 15 de novembro de 1889, o marechal reuniu algumas tropas e as pôs em marcha para o centro da cidade, dirigindo-se ao Campo da Aclamação, hoje chamado Praça da República...”
Entendeu porque no Brasil, até hoje, os fins justificam os meios? A coisa vem de longe! Faz parte da nossa cultura.
Enfim, mais um Herói brutalmente assassinado na minha História! Coitadinho de D. PedroII!
Bem, nem quero falar dos tantos outros pra não chorar. Até porque para resgatá-los, será necessário mais uns quinhentos anos de história. Não tenho tempo para isso. Gostaria de ter o direito de obter informações claras, sem parcialidades. Notícias tendenciosas são tão comuns no Brasil! É o país dos extremos: de um lado a hegemonia política que cria seus heróis; do outro, os intelectuais que só pensam em destruir esses heróis e criar os seus próprios. Adivinha quem está no meio desse "cabo de guerra"?
Por que dentre as tantas versões dos fatos ocorridos em nossa história, as consideradas corretas são as mais depreciativas? Por que tenho que ter como herói Deodoro da Fonseca, que nem queria proclamar a república, e não D. Pedro II, que tanto amou essa pátria, e dela foi escurraçado? Ou por que devo crêr que Deodoro foi pego dormindo e teve que sair de pijama, como dizem alguns historiadores, para proclamar essa bendita República? Seja de um lado, ou de outro, por que nossa história tem que ser sempre uma sucessão de cenas patéticas? Por que insistem em desmerecer os feitos históricos desse país? A quem isso interessa de fato?Não me venha dizer que são os políticos! Até porque tudo nesse país é culpa de políticos. Mas poucos deles escrevem livros, didáticos então, que eu saiba, nenhum, e menos ainda são educadores.
Na escola sempre se enaltece um único lado. Onde estão as cartas, os documentos, os testemunhos da época? Como vou formar cidadãos críticos, se sua formação basea-se em um determinado ponto de vista? Não é a toa que os Brasileiros tem tanta baixa estima! Assassinaram nossos Heróis covardemente, sem que tivessemos o direito de conhecê-los e julgá-los. Somos obrigados a pensar o tempo todo pela cabeça da elite dominante. Somos imbecis, sem preparo para analisar as variadas fontes de informações, sendo portanto, necessário que um pequeno grupo decida quem serão nossos heróis, ou que não teremos heróis, e ponto final.
Agora, surge em nossos livros didáticos Zumbi dos Palmares. Foi dificil encontrar um negro em nossa história para ser Herói Nacional! Mas eu nem acho tão absurdo assim, pois não os encontro entre os Brancos, como pude deixar claro acima, que dirá entre os negros! E olha que eles não foram poucos, tenho certeza! Pouca é a boa vontade em procurá-los. Em uma sociedade tão preconceituosa isso não é de causar admiração. Por falar em Zumbi, lembrei da Princesa Izabel, outra Heroína medíocre da nossa história, segundo informações recebidas através dos meus professores! Bem, sobre nosso mais recente reconhecido herói, Zumbi, já existe uma outra versão para sua história, e algumas fontes citam Ganga Zumba, como o verdadeiro Herói dos Palmares. Mas eu que não sou louca de postar essa outra versão aqui. Quem quiser que a procure!
Por quantas gerações sobreviverá nosso herói negro?... Só o tempo nos dirá!
Pois é , meus heróis morreram de overdose de criticas, meus inimigos estão no poder, mas tenho ideologia para viver. Menos mal!
Parabéns a todos os Heróis do Brasil, conhecidos e desconhecidos, depreciados e enaltecidos, pretos ou brancos, que lutaram, erraram, mas contribuíram para a contrução desse País!
Partindo da premissa de que “todo caminho, por mais longo que seja, começa com um primeiro passo”, desenvolvemos em nossa escola (Escola Municipal Presidente Castelo Branco, no município de Mesquita, no Estado do Rio de Janeiro), um projeto que visa fornecer conhecimentos sobre cidadania. Claro, que por se tratar de um tema muito profundo e que exige mudanças comportamentais e culturais de grandes proporções, falamos de cidadania de forma bem simplificada e restrita. Mas pequenas “doses homeopáticas” de conhecimento sobre o assunto em nossas crianças fará grande diferença na formação geral do homem.
O que falta a muitos brasileiros é educação para lidar com o outro, respeito às regras de convívio, cooperativismo e entender de uma vez por todas, que o seu direito termina, onde começa o direito do seu vizinho. Levar para casa materiais de trabalho, retirados de empresas particulares ou órgãos públicos, para uso pessoal, não nos faz diferentes dos políticos que roubam milhões.
Pequenos delitos, chamados no Brasil de “jeitinho brasileiro”, são cometidos o tempo todo por boa parte da população. Carros de som acima do volume permitido por lei, lixos nas ruas e nos rios, furar filas, driblar as leis de trânsito, depredar patrimônio público, invadir propriedade privada, impedir o direito de ir e vir com manifestações, mesmo que por uma causa justa, são apenas pequenos exemplos da falta de ética, qualidade imprescindível a qualquer cidadão.
Nosso intuito é formar cidadãos críticos e interessados na vida política e social, que saiba exigir seus direitos sem jamais esquecer os seus deveres. Procuramos espalhar pequenas “sementinhas” pela nossa comunidade escolar para que ao “germinarem” possam ajudar na mudança comportamental de todo o grupo.
Só respeitamos aquilo que amamos. Só nos dedicamos àquilo que respeitamos.
Bem, agora vamos ver um pouco das atividades realizadas no nosso projeto. São inúmeras, e está só começando. Afinal, o caminho é longo e só demos o primeiro passo..
Todas as crianças se mobilizaram para entregar tampinhas de garrafas pet. Foi uma excelente oportunidade para aprenderem a contar quantidades superiores a cem.
Eles aprenderam a cantar o hino nacional, e um pouco da história do nosso país. “Somente quando aprendemos a valorizar e amar nossa pátria, aprendemos a zelar por ela como verdadeiros cidadãos.”
Todos devidamente preparados, e ostentando o crachá que os definem como “Patrulheiros da Cidadania”, marcham em direção ao pátio da escola. É hora de colocar em prática o aprendizado, primeiramente cumprindo seus deveres, para depois exigirem seus direitos. Cuidar do patrimônio público é um dever, certo? Nada como zelar por aquilo que nós mesmos ajudamos a construir, não é?
Agora é hora de dividir: Para fazer uma florzinha vou precisar de seis tampinhas. Quantas tampinhas tenho? Hum... Deixa ver... Ah!... Quantas florzinhas vai dar para eu fazer?... Quantas tampinhas sobraram? Acreditem, eles aprenderam a dividir nessa única aula!
O sol não deu uma trégua, mas ninguém ligou para o calor!
Professoras Maluquinhas: Daniele (esquerda) e Euzinha (direita).
Ah! Não podia faltar um mural de fotos para os nossos “pequenos cidadãos” se exibirem, orgulhosos do feito!
A escola ficou linda!
Não se preocupem, tirando as professoras, nenhum ser vivo foi maltratado na execução desse trabalho! Os pregos usados para prender as tampinhas foram pequenos, alcançando apenas a camada exterior do tronco. Está camada é morta, portanto, não houve ferimentos às árvores. Quantos às crianças, elas estão com cara de quem está sofrendo?
Esse projeto continua...
A 8º edição da Feira Cultural do CIEP 201, Aarão Steinbruch, que aconteceu nesta sexta-feira (23), foi marcada pela diversidade de trabalhos, cujos temas tinham como principal objetivo conscientizar sobre a necessidade da preservação do meio ambiente e alertar sobre a importância do desenvolvimento de projetos econômicos de uso sustentável da natureza; além de promover aos educandos e a população o contato com o contexto histórico da cidade em que moram atualmente, demonstrando a cultura e a evolução do município ao longo de sua emancipação político-administrativa.
O que se viu na exposição dos trabalhos foi um resumo histórico desde a criação do mundo, passando pela degradação do meio ambiente, até chegar as políticas ambientalistas visando a recuperação e preservação do planeta.
Maquetes muito bem confeccionadas destacaram a destruição do planeta, através da poluição das águas, urbanização , desmatamento e queimadas.
A réplica de uma geleira , confeccionada pelos alunos, foi um dos trabalhos mais elogiados da mostra. A água que descia lentamente pela estrutura simbólica, nos dava a idéia real do impacto mais visível de um aquecimento climático: O derretimento dos polos. Lindo trabalho!
Com o tema “O Petróleo é Nosso”, a turma 2006 falou sobre as primeiras tentativas de perfuração de petróleo e as áreas de produção de petróleo no Brasil. Falou sobre os tipos de perfuração de petróleo no Brasil: "on shore" e "off shore" (terra e mar). Contou a história da Petrobrás e lembraram a todos que Duque de Caxias não produz petróleo, apenas o refina.

Aqui, a turma fez um belíssimo trabalho mostrando uma casa ecologicamente correta. Os visitantes eram recebidos com biscoitinhos e café. No interior da casa, feita de bambu e folhas de coqueiro, observamos que a energia usada para a utilização dos eletrodomésticos era gerada através de uma hélice gigante conectada a um gerador que produzia eletricidade (energia eólica).O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta e, embora hoje o vento seja responsável por míseros 29 megawatts (MW) dos cerca de 92 mil MW instalados no país, há planos ambiciosos para exploração dessa fonte de energia. O aproveitamento da energia gerada pelo Sol, inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor quanto de luz, também foi mostrada e incentivada através da réplica de um painel solar no telhado da casa. Os meninos fizeram o trabalho de casa direitinho!
A preocupaçao do século 21: O que fazer com o nosso lixo?
Caixas tetra pak são usadas na construção civil substituindo tijolos.

Sobras de alimentos são reaproveitadas em uma alimentação rica em nutrientes.

O lixo que serve de fonte de renda para muitas famílias, foi a base da decoração de todos os stands da mostra. Muitos trabalhos artesanais de moradores da comunidade, feito com material reciclado, foram expostos. Bem-vindo ao novo século!
"A Natureza trabalha em silêncio e não se defende, mas se vinga." É isso aí! Parabéns aos alunos e professores do Ciep 201, em Duque de Caxias, RJ, pelo belissímo trabalho! Até a próxima!
O terrário é um microssistema, reproduzindo um sistema muito maior; um pequeno conjunto de elementos que interagem, funcionando juntos como uma totalidade. Não podemos esquecer que no nosso ambiente existe o ar, o solo, a água, a luz, que junto com os seres vivos, formam o ecossistema do nosso planeta, e é este ambiente que simulamos em um terrário. É uma miniatura de mundo. Ele imita o Meio Ambiente das plantas e realiza, na sua pequena área, o ciclo da água completo, pois com o aumento da temperatura, a água usada para regar o solo evapora e se junta à água proveniente da transpiração das plantinhas, formando uma concentração de vapor de água. No ambiente fechado, este vapor condensa-se e, em pequenas gotas, retorna para irrigar novamente o solo. E assim, chove no seu pequeno mundinho, reiniciando todo o ciclo da vida! Lindo! Que tal fazer um? As crianças podem fazer experimentações que as levarão ao completo entendimento de como funciona o meio ambiente, o ciclo da água, e os perigos de um desequilíbrio ecológico. É um ótimo caminho para a conscientização sobre a necessidade da preservação do meio ambiente!
Você vai precisar de:
- 1 vidro de "boca larga" (ou um aquário, ou uma garrafa PET) com tampa;
- 1 xícara (aproximadamente) de pedregulho, do tipo para aquário;
- 1 xícara de carvão vegetal;
- 3 a 4 xícaras de terra ( se possível a adubada);
- 2 a 4 mudas de plantas diferentes (de acordo com o tamanho do vidro);
- Filme de pvc para fechar a boca do pote.
- 1 xícara de água filtrada.
Estes são os meus terrários:
Este é o "The Flash", o ilustre morador do meu terrário:
Escolha plantinhas pequenas e retire-as com terra na raiz.
Lembre-se que cactos preferem ambientes mais secos. Portanto, borrifar água com um borrifador nos cactos e na terra, uma vez por mês é o suficiente.
Para fazer com as crianças você pode utilizar garrafas pet. É uma excelente atividade para ser feita na área externa da escola. Pode ser feita em grupos de alunos, ou individual. O importante é que sejam feitas anotações diárias sobre o que eles têm observado. Os alunos que ainda não dominam a escrita, podem relatar suas observações oralmente, ou o professor pode ser o escriba. Meus alunos ficaram eufóricos quando viram chover no terrário. Quer aprendizagem mais significativa que essa?
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!! "
A galinha, disse:
"- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
O rato foi até o porco e lhe disse:
"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!!"
"- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
"- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! "
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos."
Autor desconhecido.
Até quando o descaso com o problema dos outros nos vitimará?