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Partindo da premissa de que “todo caminho, por mais longo que seja, começa com um primeiro passo”, desenvolvemos em nossa escola (Escola Municipal Presidente Castelo Branco, no município de Mesquita, no Estado do Rio de Janeiro), um projeto que visa fornecer conhecimentos sobre cidadania. Claro, que por se tratar de um tema muito profundo e que exige mudanças comportamentais e culturais de grandes proporções, falamos de cidadania de forma bem simplificada e restrita. Mas pequenas “doses homeopáticas” de conhecimento sobre o assunto em nossas crianças fará grande diferença na formação geral do homem.
O que falta a muitos brasileiros é educação para lidar com o outro, respeito às regras de convívio, cooperativismo e entender de uma vez por todas, que o seu direito termina, onde começa o direito do seu vizinho. Levar para casa materiais de trabalho, retirados de empresas particulares ou órgãos públicos, para uso pessoal, não nos faz diferentes dos políticos que roubam milhões.
Pequenos delitos, chamados no Brasil de “jeitinho brasileiro”, são cometidos o tempo todo por boa parte da população. Carros de som acima do volume permitido por lei, lixos nas ruas e nos rios, furar filas, driblar as leis de trânsito, depredar patrimônio público, invadir propriedade privada, impedir o direito de ir e vir com manifestações, mesmo que por uma causa justa, são apenas pequenos exemplos da falta de ética, qualidade imprescindível a qualquer cidadão.
Nosso intuito é formar cidadãos críticos e interessados na vida política e social, que saiba exigir seus direitos sem jamais esquecer os seus deveres. Procuramos espalhar pequenas “sementinhas” pela nossa comunidade escolar para que ao “germinarem” possam ajudar na mudança comportamental de todo o grupo.
Só respeitamos aquilo que amamos. Só nos dedicamos àquilo que respeitamos.
Bem, agora vamos ver um pouco das atividades realizadas no nosso projeto. São inúmeras, e está só começando. Afinal, o caminho é longo e só demos o primeiro passo..
Todas as crianças se mobilizaram para entregar tampinhas de garrafas pet. Foi uma excelente oportunidade para aprenderem a contar quantidades superiores a cem.
Eles aprenderam a cantar o hino nacional, e um pouco da história do nosso país. “Somente quando aprendemos a valorizar e amar nossa pátria, aprendemos a zelar por ela como verdadeiros cidadãos.”
Todos devidamente preparados, e ostentando o crachá que os definem como “Patrulheiros da Cidadania”, marcham em direção ao pátio da escola. É hora de colocar em prática o aprendizado, primeiramente cumprindo seus deveres, para depois exigirem seus direitos. Cuidar do patrimônio público é um dever, certo? Nada como zelar por aquilo que nós mesmos ajudamos a construir, não é?
Agora é hora de dividir: Para fazer uma florzinha vou precisar de seis tampinhas. Quantas tampinhas tenho? Hum... Deixa ver... Ah!... Quantas florzinhas vai dar para eu fazer?... Quantas tampinhas sobraram? Acreditem, eles aprenderam a dividir nessa única aula!
O sol não deu uma trégua, mas ninguém ligou para o calor!
Professoras Maluquinhas: Daniele (esquerda) e Euzinha (direita).
Ah! Não podia faltar um mural de fotos para os nossos “pequenos cidadãos” se exibirem, orgulhosos do feito!
A escola ficou linda!
Não se preocupem, tirando as professoras, nenhum ser vivo foi maltratado na execução desse trabalho! Os pregos usados para prender as tampinhas foram pequenos, alcançando apenas a camada exterior do tronco. Está camada é morta, portanto, não houve ferimentos às árvores. Quantos às crianças, elas estão com cara de quem está sofrendo?
Esse projeto continua...
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